O uso de inaladores ou bombinhas é a melhor forma de administrar medicamentos para o tratamento de doenças pulmonares, pois:
Não. Se está havendo uso frequente da bombinha é sinal de que a doença está mal controlada e necessita um retorno ao médico especialista para melhor avaliação e mudanças no tratamento.
Não. O que pode matar é a doença pulmonar sem tratamento adequado.
As "bombinhas" não afetam o coração, são apenas a forma como os medicamentos estão disponíveis. Dentro de uma bombinha podemos encontrar corticóides, broncodilatadores ou a combinação deles. No entanto, os broncodilatadores podem acelerar os batimentos cardíacos, devendo ser utilizado com menor dose e maior cautela em idosos e doentes com problemas cardíacos. O médico especialista saberá pesar os riscos e os benefícios do tratamento, escolhendo a dose ideal para cada caso. Os corticóides inalatórios não aceleram os batimentos cardíacos nem causam efeitos sobre o coração.
Sua utilização não exije grandes esforços por parte do paciente, sendo preferida para uso em crianças muito pequenas e idosos. Também fluidifica as secreções, o que pode ser útil quando há tosse produtiva com expectoração abundante.
São práticos, portáteis, porém depende da coordenação motora do paciente para sua utilização adequada.
Também são práticos e portáteis, semelhantes às "bombinhas". Porém, não necessitam de tanta coordenação motora para sua utilização. Existem vários dispositivos inalatórios de pó seco, destre eles: o diskus, o turbuhaler, o pulvinal e o aerolizer.
Cada uma dessas formas de se administrar os medicamentos apresenta vantagens e desvantagens. Cabe ao paciente, juntamente com seu médico, escolher o melhor dispositivo inalatório para o seu caso.